Eu nem sei qual o propósito desse post, só sei que eu queria mostrar umas coisinhas que eu trouxe comigo nas últimas viagens que fiz e é isso. :)
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Uma coisa é certa, toda vez que minhas canecas aparecem em alguma foto, vem alguém me perguntar onde que eu comprei. A de unicórnio é da Anthropologie e foi presente do namorado na última viagem que fizemos para a Flórida. Tudo nessa loja é maravilhoso, mas a parte de louças e coisas para a cozinha me deixa completamente enlouquecida. É nessas horas que eu penso como é fácil ter uma casa de Pinterest quando se mora nos EUA, né? A outra caneca, com ilustrações botânicas, é da Urban Outfitters. Me diga, como é que eu poderia deixar uma coisa dessas lá na loja, logo eu, a louca das plantas? A terceira, de café, eu comprei na última vez que fui para São Paulo e tem o tamanho certinho da minha dose diária de cafeína permitida (é, eu passo mal). Não sei se é essa coisa metalizada ou se é porque está escrito fucking coffee mas eu olho pra ela e vejo São Paulo ali inteirinha e materializada numa dose de café. Uso todo dia de manhã.
A caneta da Minnie é aquele tipo de coisa que você compra lá na Disney e nem sabe direito o porquê. Quer dizer, sei sim, comprei para presentear algumas amigas, mas acabei pegando um pra mim porque sim. O canudo verde em formato de Mickey veio junto com uma bebida de um restaurante/lanchonete que não lembro mais o nome lá do Magic Kingdom. É um lugar que parece que saiu do desenho dos Jetsons, igualzinho. E, sim, eu comprei a bebida só por causa desse canudo, consegui tirar a foto que eu queria e, depois de ter tido o trabalho de incluí-lo na minha mala atoladíssima, vou guardá-lo para todo sempre.
Lojas de souvenir também são conhecidas como lojas cheias de cacarecos que não servem pra nada, de gosto bem duvidoso e com preços superfaturados. Mas, confesso, teve uma coisinha que eu não resisti e, duvido que você também resistiria: tá vendo o globinho de neve de NYC? Bonitinho, vai!
Falando em Nova York, lembrei do dia que comprei uma Sonny Angel, aquelas bonequinhas colecionáveis que vem dentro de uma caixinha-surpresa. Você nunca sabe qual bonequinha vai vir e nas opções sempre tem aquelas que são super bonitinhas e aquelas que são a coisa mais sem-graça do mundo. E, olha, não sirvo pra brincar dessas coisas porque foram os 50 segundos (tempo que levei para abrir o pacote) mais tensos da vida. No final, me contentei com a cabeça de uva e prometi que não gastaria mais dinheiro com inutilidades fofinhas.
O óculos é da Free People e era uma das poucas coisas acessíveis para o meu bolso desfalcado pela alta do dólar. Na foto não dá para ver direito, na verdade, não dá pra ver nada. Então vou descrever pra você: ele tem a armação dourada e a lente numa cor rosa bem clarinha e com transparência. É lindo, pode acreditar. O namorado me perguntou “não acredito que você vai comprar mais um óculos de sol?!” e eu respondi “vou sim, mon amour, o dinheiro é meu e se trabalho loucamente durante o ano é para gastar em óculos sim!”.
Tem duas coisas que me pegam de jeito enquanto estou na fila do caixa da Forever 21: meias com estampas fofinhas e necessaires com estampas fofinhas. E eu nem estava precisando de meias, nem de necessaires, mas olha esses moranguinhos, olha esses sushizinhos, olhas esses arco-íris purpurinados. Gente.
Se você acompanha meus stories talvez já tenha percebido que tenho um novo vício. Quando comprei as velas aromáticas achei que seriam mais para decoração, para ficar bonitinho em cima da mesa. Mas aí, resolvi acender à noite, depois de um dia bravo e eis que nasceu um novo ritual particular. Você não tem noção (talvez tenha né haha) como é aconchegante! Pego meu chá, acendo a vela e coloco uma música (Agnes Obel é rainha). Todo o stress de um dia difícil evapora.
A garrafinha da Coca-Cola veio numa das refeições que fiz no aeroporto, no dia que fomos embora de Nova York (em 2015). Nosso voo era lá pelas 19h/20h e chegamos no aeroporto umas 13h, não lembro mais porque estávamos tão adiantados assim, haha. Trouxe a garrafinha na mala imaginando que ficaria bonitinho para colocar flores, mas isso nunca aconteceu. Em compensação, a garrafinha me traz uma outra memória, meio inusitada: o chinês do restaurante gritando (descontrolado) e acusando uma indiana de não ter pago a conta, enquanto a indiana fingia que nem ouvia, com seu fone de ouvido conectado num iPhone de última geração.